quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SER PROFESSOR

Ser professor é sacerdócio, é prazer, é exaustão
amor e reflexão!Sempre junto a incompreensão
é luta, garra, perseverança e esperança
de um lugar melhor.

É ter um olhar à frente.
Ser professor é sacerdócio, é prazer, exaustão.
Amor e reflexão!Sempre junto a educação
Minha cidade, nua, sobre os seus eixos
O vento e seus efeitos
Um diamante a se lapidar
Com a luz de um olhar, se poderia tudo mudar.
O que quer que faças durante o meu tempo
Sobre seus os muros edificarei a vida.

Aparecida de Goiânia,eu sempre te amarei,
E vejo teu amor está por toda a parte onde olho,
Dialogas comigo em seus detalhes.
Tu quando olhas me vê,
Nos mais mínimos lugares do espaço
Sinto no fundo do meu ser, que
Teu amor por mim é bonito e verdadeiro!
Ser professor é sacerdócio, é prazer, é exaustão
Amor e reflexão!Sempre junto a incompreensão
é luta, garra, perseverança e esperança
de um lugar melhor.

É ter um olhar à frente.
Ser professor é sacerdócio, é prazer, exaustão.Amor e reflexão!
Sempre junto a educação.

mEU eu



Entender o artista exige ouvir o gritar da natureza,
que ainda entre suas cores que insistem em viver ,
sangra,
sangra por perceber a falta de amor,
a falta de sensibilidade.
A verdadeira arte é
que descobre nas cores da bandeira, nas curvas, a linha reta, que aponta o caminho nobre.
Encontrar a arte nas cores que sangram é
descobrir a farsa e o fingimento que destroem desde o cerrado aos mangues e deixa só o tormento
a saudade do que já foi beleza.
Hoje sua sombra ao invés do descanso e frescor ao espectador
sobrou o impulso instintivo de refletir a foice que nos mata a todos.
"Eu tenho feito a diferença", mesmo que às vezes.
Sinto-me em círculos.
Indo e voltando, ao mesmo ponto.
Não me arrependo do que já fiz.
Continuarei fazendo.
Não conseguirei mudar o mundo.
Mas não desistirei de continuar tentando.
Em um jogo ora estou lá, imersa no campo social,
sentindo a paixão; ora estou vivenciando a frieza da situação.
Mas, necessariamente, tenho também que aprender
 a me distanciar e
buscar com olhares de quem vê.
Quem enxerga
está analisando,
como se estivesse 'de fora'...
Educar é Promover o desenvolvimento harmônico
de sua capacidade física, intelectual e moral???
Sinônimo de ética??? Relativo...
Vivemos num mundo de imagens.
Estamos permanentemente produzindo,
lendo e decodificando,
mesmo que o façamos inconscientemente.
O ser humano fincado na ousadia da busca,
atribui de sentido a tudo
e a todos que os cercam.
Desde significações amplas e
complexas como as da própria vida:
“Quem sou?
De onde venho?
Para onde vou?”...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Imagens dos trabalhos produzidos no Projeto pedagógico:A Op Art na spider net

ALGUMAS DAS IMAGENS SELECIONADAS
O PROCESSO E REALIZAÇÃO DAS OFICINAS NA LAN HOUSE SPIDER NET

Projeto Pedagógico:Op-Art na Spider Net - Texto avaliativo


Faculdade de Artes Visuais
Aluna: Carmen Lucia
Disciplina: ES-III3-Estagio Supervisionado III

Texto Avaliativo sobre a proposta pedagógica

Aprender e vivenciar a desconstrução, como apregoa as idéias pragmatista, de Dewey, Shusterman e aliando-os ao meu percurso consegui entender que  é necessário o olhar sem medo, para o que está ao meu redor. Foi realmente um exercício inovador e o meu primeiro passo neste projeto, enxergar o meu bairro com outros olhos. Comecei em mim mesma o ato de quebrar paradigmas; pois acredito na avaliação formativa onde professor e alunos fazem parte ao mesmo tempo deste projeto que promove o amadurecimento de ambos. A arte é mutante, subjetiva, complexa e sensível como também o é o próprio ser humano, inseridos no tempo atual, no qual cada teoria da arte é uma resposta as condições socioculturais que contribuirá em nossa forma de trabalhar a nova visão da arte em nosso cotidiano.A escolha da minha porta foi fortemente influenciada pelo nosso curso on line que me levou a perceber como seria rica uma intervenção pedagógica nesta porta,a Lan House, já que a Internet  hoje é parte do nosso mundo, e da educação, sendo ela é um excelente recurso para qualquer tipo de aprendizagem, em particular nas aprendizagens em que o aprendente assume o controle".(MOURA, 1998 op.cit.). A Internet está ligada a noção Vygotskiana de interação entre  o mediador ,que em nosso caso sería o arte educador aquele  responsável por  incentivar diferentes  níveis  de  experiencia  a uma cultura tecnológica..O desafio portanto estava estabelecido,eu iria então buscar na heterogeneidade e a diversidade,propor a arte  e sua contextualização em uma linguagem poética para trabalharmos um softwar .Partimos para a pesquisa dos interesses dos freqüentadores da Lan que evidenciou o Movie Maker. Como a arte precisa deixar de ser concebida ou vista através de uma visão que a coloca em uma posição esotérica, ou seja, intocável, que considera os trabalhos artísticos como “obras”. Ela precisa ser reconhecida como relatos abertos à investigação, não é algo pronto e acabado. É um resumo de experiências que podem ter infinitas interpretações, compreendendo que a essência e o valor da arte está em sua atividade experimental,junto ao o olhar que deve buscar sempre através de novos caminhos os meios em uma postura multiculturalista crítica.Espelhando em  Jenny Holzer, uma artista conceitual americana que há 30 anos faz instalações explorando palavras de forma inusitada, usando diferentes mídias para publicar seu trabalho e adaptei o texto de Arthur Rimbaud que diz:
Farto de ver. A visão que se reencontra em toda parte.
Farto de ter. O ruído das cidades, à noite, e ao sol, e sempre.
Farto de saber. As paradas da vida. - Ó Ruídos e Visões!
Partir para afetos e rumores novos. A verdadeira visão é aquela que descobre nos contrastes, nas curvas, nas linhas retas, o caminho nobre. A verdadeira visão é descobrir a farsa, abrir a porta,fechar o fingimento, que destrói a esperança e  deixa só o tormento e a saudade do que já foi beleza. Meu trajeto revela que está entre aberto, o caminho que vejo é abstrato, tortuoso e difícil, contudo repleto de  paixão, desilusão.Vontade e dificuldade.
A etnografia da porta de entrada,foi realizada embasada nos trabalhos de  Milton Mota que em suas pinturas, o preto e branco, ou  contraste sugere um labirinto a partir da Op-Art, trabalhando a representação mental: visões, fantasias, imaginações, intercalando algumas imagens reais do meu percurso em meio há deformações da realidade que resultaram em uma série de figuras em espaços reduzidos na intenção de formar planos paralelos, irreais, numa atmosfera de curiosidade e beleza permanente, que remeteriam a um labirinto. A luz concentra-se sobre as figuras produzindo um caminho tortuoso e incerto; no qual a porta fica incógnita, no centro da perspectiva, contudo difíceis de ver. A idéia da Op-Art também teve a intenção de funcionar como alucinógenos, na tentativa de propiciar a caminhada do expectador induzindo-o a um comportamento perceptivo, em relação a rua,ao trajeto, feito cotidianamente trabalhando o sensorial,a fruição estética e coletiva.Após meu trailer pronto acatei a intervenção feita pela Noeli e refiz o mesmo porém desta vez usando imagens produzidas por mim.A elaboração da proposta foi sendo montada em conversas com o dono da Lan House,os participantes interessados e as orientadores através do ambiente.Já com a mão na massa em primeiro momento estudamos e pesquisamos a história e conceito da Op art e logo depois indiquei alguns artistas da op art dignos de nota como  Victor Vassarely, Bridget Riley, Alexander Calde, Youri Messe-Jaschin, Richard Anusziewicz, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons,a fim de que pesquisagem e se deliciassem com sua produções artísticas.Pesquisa esta que surtiu um efeito muito positivo provocando a motivação dos cursistas.Partimos então para a confecção das imagens pelos participantes do curso,os quais tiveram dentro do nosso tema a liberdade de escolher a forma de executar suas produções,isto é,poderiam usar o paint,outro softwar que dominassem ou simplesmente desenho a mão colorido com lápis de cor,que depois foram fotografadas.Neste ponto passamos então a conhecer e trabalhar todos os instrumentos que o mesmo tem a oferecer.Observei a satisfação de todos e que a motivação deles aumentava e com ela seus questionamentos e colocações.E finalmente juntos fomos elaborando a apresentação com a participação e interferência de todos quanto aos efeitos,a escolha das imagens,a escolha da música. Em termos educacionais ,a questão conceitual, procedimental e atitudinal foram  fundamentais na busca “correta”de fontes de informações contidas na internet quanto o assunto abordado, levando-nos a passar por procesos de análise, depuração e criação de conceitos na construção coletiva de conhecimentos em uma ação conjunta entre cidadãos,os recursos e do potencial formativo da cidade com o normal desenvolvimento do sistema educativo,laboral e social levando a desconstrução para construção de novos conceitos e quebra de esteriótipos.A aprendizagem quanto ao uso da internet, foi conforme o texto, fator estimulante na participação cidadã, no desenvolver do senso crítico, em um projeto coletivo que neste caso em particular, envolveu uma empresa privada na intenção de colaborar e contribuir com o coletivo, sem visar fins lucrativos.em consonância com a afirmação de Vigotsky quando disse que aprender dói,senti que sangrou, doeu, mais saiu,conseguimos e depois que nasceu e chorou...Ah,eu amei.Sinceramente o resultado final para mim foi muito prazeroso ,compensador e superou o esperado.







domingo, 21 de novembro de 2010

AINDA SOBRE : A Arte-Educação e Educação EspeciaL







Arte contribui para a felicidade do ser humano, em qualquer de linguagem artística. Através dela aprendemos um pouco e analisar o que o artista quis ou quer expressar. Observa-se ainda que o desenvolvimento através do exercício da imaginação, da auto-expressão, da descoberta e da criação e recupera uma das funções deste ensino, ou seja, a de possibilitar um espaço para novas experiências perceptivas, propiciadas por uma diversidade de valores, sentidos e intenções. Conforme argumenta Barbosa (1991, p.4), Arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de um país que se desenvolve. Arte não é enfeite. Arte é cognição, é profissão, é uma forma diferente da palavra para interpretar o mundo, a realidade, o imaginário, e é conteúdo. Como conteúdo, a arte representa o melhor trabalho do ser humano, por isto, é a disciplina que entendo ter mais condição de oferecer ao educando formas de se expressar, interagir,socializar, aprender e se ajustar ou adequar ao aluno com NEE,principalmente como citou Lima que fala da adequação da Educação física seja quaisquer esta deficiência. Entender e estimular o ensino da arte nesta perspectiva tornará a escola um espaço vivo, produtor de um conhecimento novo, revelador, que aponta para a transformação.





.A ARTE -EDUCAÇÃO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Hoje a arte, embora a passos lentos já tem sido vista,como capacidade  transformadora, e nós arte educadores ,a partir de agora, fortalecidos e embasados pela lei, estaremos garantindo que o acesso a ela seja um direito do homem. Aceitar que o fazer artístico e a fruição estética contribuem para o desenvolvimento de crianças e de jovens é ter a certeza da capacidade que eles têm de ampliar o seu potencial cognitivo e assim conceber e olhar o mundo de modos diferentes. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prática pedagógica tenha coerência, possibilitando ao educando conhecer o seu repertório cultural e entrar em contato com outras referências, sem que haja a imposição de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexão e prática. A pesquisa e a construção do conhecimento é um valor tanto para o educador quanto para o educando, rompendo com a relação sujeito/objeto do ensino tradicional. Esta maneira de propor o ensino da arte rompe barreiras de exclusão, visto que a prática educativa está embasada não no talento ou no dom, mas na capacidade de experiencial de cada um. Dessa forma, estimulam-se os educandos a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever em uma vivência, Uma proposta em arte que faz leva crianças e jovens  a ser os construtores de seus próprios caminhos . A concepção de arte no espaço implica numa expansão do conceito de cultura, ou seja, toda e qualquer produção e as maneiras de conceber e organizar a vida social são levadas em consideração. O atual processo pedagógico da arte, quanto a tão discutida inclusão, nos leva a observações  sobre o fenômeno dos comportamentos, visto que as necessidades congênitas não impõem falta alguma das supostas condições que deveriam possuir. Esta falta é impressa desde cedo pelas relações sociais que caracterizam um comportamento relacional diferenciado para tal. A necessidade é uma construção social imposta de forma ansiosa e urgente desde o nascimento da criança.Nesta hora se o arte educador,souber buscar a dinâmicas entre o sentir, o pensar e o agir. Promoverá a interação entre saber e prática relacionados a às culturas, possibilitando uma relação ensino/aprendizagem de forma efetiva, a partir de experiências vividas, múltiplas e diversas. . Neste contexto, é que se descortina a importância do trabalho do arte educador neste  novo campo de atuação na educação,inclusive na “chamada” especial. Não visando importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo fazendo dos alunos com necessidades especiais, alunos corretamente incluídos, bem como os seus professores.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios e perspectivas. In: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores - Educação inclusiva: direito a diversidade - Ensaios pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Obras escogidas: fundamentos de defectología. Tomo V. Madrid: Visor, 1997.