domingo, 21 de novembro de 2010

.A ARTE -EDUCAÇÃO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Hoje a arte, embora a passos lentos já tem sido vista,como capacidade  transformadora, e nós arte educadores ,a partir de agora, fortalecidos e embasados pela lei, estaremos garantindo que o acesso a ela seja um direito do homem. Aceitar que o fazer artístico e a fruição estética contribuem para o desenvolvimento de crianças e de jovens é ter a certeza da capacidade que eles têm de ampliar o seu potencial cognitivo e assim conceber e olhar o mundo de modos diferentes. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prática pedagógica tenha coerência, possibilitando ao educando conhecer o seu repertório cultural e entrar em contato com outras referências, sem que haja a imposição de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexão e prática. A pesquisa e a construção do conhecimento é um valor tanto para o educador quanto para o educando, rompendo com a relação sujeito/objeto do ensino tradicional. Esta maneira de propor o ensino da arte rompe barreiras de exclusão, visto que a prática educativa está embasada não no talento ou no dom, mas na capacidade de experiencial de cada um. Dessa forma, estimulam-se os educandos a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever em uma vivência, Uma proposta em arte que faz leva crianças e jovens  a ser os construtores de seus próprios caminhos . A concepção de arte no espaço implica numa expansão do conceito de cultura, ou seja, toda e qualquer produção e as maneiras de conceber e organizar a vida social são levadas em consideração. O atual processo pedagógico da arte, quanto a tão discutida inclusão, nos leva a observações  sobre o fenômeno dos comportamentos, visto que as necessidades congênitas não impõem falta alguma das supostas condições que deveriam possuir. Esta falta é impressa desde cedo pelas relações sociais que caracterizam um comportamento relacional diferenciado para tal. A necessidade é uma construção social imposta de forma ansiosa e urgente desde o nascimento da criança.Nesta hora se o arte educador,souber buscar a dinâmicas entre o sentir, o pensar e o agir. Promoverá a interação entre saber e prática relacionados a às culturas, possibilitando uma relação ensino/aprendizagem de forma efetiva, a partir de experiências vividas, múltiplas e diversas. . Neste contexto, é que se descortina a importância do trabalho do arte educador neste  novo campo de atuação na educação,inclusive na “chamada” especial. Não visando importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo fazendo dos alunos com necessidades especiais, alunos corretamente incluídos, bem como os seus professores.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios e perspectivas. In: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores - Educação inclusiva: direito a diversidade - Ensaios pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Obras escogidas: fundamentos de defectología. Tomo V. Madrid: Visor, 1997.



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