domingo, 21 de novembro de 2010

AINDA SOBRE : A Arte-Educação e Educação EspeciaL







Arte contribui para a felicidade do ser humano, em qualquer de linguagem artística. Através dela aprendemos um pouco e analisar o que o artista quis ou quer expressar. Observa-se ainda que o desenvolvimento através do exercício da imaginação, da auto-expressão, da descoberta e da criação e recupera uma das funções deste ensino, ou seja, a de possibilitar um espaço para novas experiências perceptivas, propiciadas por uma diversidade de valores, sentidos e intenções. Conforme argumenta Barbosa (1991, p.4), Arte não é apenas básica, mas fundamental na educação de um país que se desenvolve. Arte não é enfeite. Arte é cognição, é profissão, é uma forma diferente da palavra para interpretar o mundo, a realidade, o imaginário, e é conteúdo. Como conteúdo, a arte representa o melhor trabalho do ser humano, por isto, é a disciplina que entendo ter mais condição de oferecer ao educando formas de se expressar, interagir,socializar, aprender e se ajustar ou adequar ao aluno com NEE,principalmente como citou Lima que fala da adequação da Educação física seja quaisquer esta deficiência. Entender e estimular o ensino da arte nesta perspectiva tornará a escola um espaço vivo, produtor de um conhecimento novo, revelador, que aponta para a transformação.





.A ARTE -EDUCAÇÃO E A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Hoje a arte, embora a passos lentos já tem sido vista,como capacidade  transformadora, e nós arte educadores ,a partir de agora, fortalecidos e embasados pela lei, estaremos garantindo que o acesso a ela seja um direito do homem. Aceitar que o fazer artístico e a fruição estética contribuem para o desenvolvimento de crianças e de jovens é ter a certeza da capacidade que eles têm de ampliar o seu potencial cognitivo e assim conceber e olhar o mundo de modos diferentes. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prática pedagógica tenha coerência, possibilitando ao educando conhecer o seu repertório cultural e entrar em contato com outras referências, sem que haja a imposição de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexão e prática. A pesquisa e a construção do conhecimento é um valor tanto para o educador quanto para o educando, rompendo com a relação sujeito/objeto do ensino tradicional. Esta maneira de propor o ensino da arte rompe barreiras de exclusão, visto que a prática educativa está embasada não no talento ou no dom, mas na capacidade de experiencial de cada um. Dessa forma, estimulam-se os educandos a se arriscarem a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever em uma vivência, Uma proposta em arte que faz leva crianças e jovens  a ser os construtores de seus próprios caminhos . A concepção de arte no espaço implica numa expansão do conceito de cultura, ou seja, toda e qualquer produção e as maneiras de conceber e organizar a vida social são levadas em consideração. O atual processo pedagógico da arte, quanto a tão discutida inclusão, nos leva a observações  sobre o fenômeno dos comportamentos, visto que as necessidades congênitas não impõem falta alguma das supostas condições que deveriam possuir. Esta falta é impressa desde cedo pelas relações sociais que caracterizam um comportamento relacional diferenciado para tal. A necessidade é uma construção social imposta de forma ansiosa e urgente desde o nascimento da criança.Nesta hora se o arte educador,souber buscar a dinâmicas entre o sentir, o pensar e o agir. Promoverá a interação entre saber e prática relacionados a às culturas, possibilitando uma relação ensino/aprendizagem de forma efetiva, a partir de experiências vividas, múltiplas e diversas. . Neste contexto, é que se descortina a importância do trabalho do arte educador neste  novo campo de atuação na educação,inclusive na “chamada” especial. Não visando importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo fazendo dos alunos com necessidades especiais, alunos corretamente incluídos, bem como os seus professores.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios e perspectivas. In: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores - Educação inclusiva: direito a diversidade - Ensaios pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Especial
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Obras escogidas: fundamentos de defectología. Tomo V. Madrid: Visor, 1997.



“O sucesso de um indivíduo deve ser atribuído ao conjunto, onde cada um faz sua parte com responsabilidade” Colega Simone


   Para Vygotsky (1997) a escola deve superar a visão de apenas investir dentro dos limites estabelecidos pelos diagnósticos clínicos ou educacionais tradicionais. O autor explica que todas as deficiências não somente são de ordem física, mas principalmente sociais. As questões afetivas e sociais devem ser levadas em conta quando se fala de seres humanos e as interações são necessárias para uma aprendizagem que vai muito além dos conteúdos escolares, constituem-se em conteúdos humanísticos e renovadores. Góes (2004) também demonstra preocupação com a ampla formação do aluno, entendendo que a escola precisa se preocupar em formar também pessoas e não só o aprendiz. Kassar(2004) vai além ao dizer que este é justamente o desafio da escola, ou seja, “propiciar acesso a apropriação da cultura produzida pela humanidade para toda a população de crianças” (p.63).Portanto amigos,acabamos esbarrando no que temos até aqui aprendido em como exercer a  nossa função dentro da escola não só como educadores más como ARTE EDUCADORES!

A Inclusão e o Currículo na escola

  • Este assunto, sempre abordará conceitos que levem a reflexão e do perfil daquele profissional que seja um professor reflexivo e destemido que provoque sua inserção nos diversos contextos das práticas de ensino, com enfoque na prática do planejamento que tem que acontecer periodicamente junto ao professor de apoio ou de recursos. Além do processo de ajuda à formação do profissional reflexivo, deverão ser discutidos e analisados instrumentos deflagradores de reflexão sobre a prática pedagógica,por exemplo,as adaptações curriculares cujo o sucesso desta prática,deverá provocar o discurso reflexivo compartilhado entre professores e envolver toda a comunidade escolar em instituições da rede pública de ensino ou não se ele souber utilizar o seu poder de sedução ,de que nos fala Gaiarsa,não precisaremos "facilitar",pelo ao contrario;estaremos criando um vínculo,desmistificando esse ranço de preconceito entre os colegas da sala e aos poucos toda a unidade escolar e isso trará ânimo e incentivo aos desafios que os levem a superação.Pois não podemos esquecer que dependendo da necessidade especial deste aluno,simplesmente viver ou sorrir já é a todo instante exemplo de superação. O fato é que, apesar das conquistas legais, e embora muitas delas ainda estejam no papel,ainda não é possível observar um movimento consistente de inclusão nas instituições escolares . Esta compreensão também é destacada por Mantoan (2006) que explica que o ensino regular e o despreparo dos professores não podem continuar sendo justificativa para esta situação, que é preciso uma desacomodação da classe em prol de uma escola "que reconheça e valoriza as diferenças" (p.29). E eu concordo plenamente com esta autora em grau  gênero e número,porque do que mais  se vê e ouve é isso acomodação,pois como já disse antes qualquer docente tem que sempre buscar e se aprimorar.Esta perspectiva permite compreender que algumas  escolas preocupam-se em sanar sua própria dificuldade de ter o aluno com dificuldades, ocultando as suas falhas e transferindo-o para outro ambiente, ao invés de ensina´lo e levar a todos a adaptar-se ao aluno e ele ao ambiente. Kassar (2004) ensina que trata-se de um problema de “ensinagem” e não de “aprendizagem”.  

A concepção de inclusão

A” INCLUSÃO”  hoje propõe uma forma de ver o outro como igual,isto é,apesar de suas diferenças nos leva a crer que todos somo diferentes de formas diversas,com nossas particularidades. Segundo Nietzsche, o homem nasce preso à cultura, tradição, costumes, e regras morais que condicionam o indivíduo a fazer sempre ações que satisfaçam o interesse da coletividade – o que implica que se considere a coletividade mais importante que o indivíduo. Ser moral, de bons costumes, ético significa ser obediente a uma lei ou tradição instituída há muito tempo. Quando a moral promove um indivíduo de caráter forte, que não lhe deixa andar fora do caminho prescrito pelos seus valores, que obedece a todo “tu deves” que a moral ensina que obedece à tradição e sabe que a sabedoria vem dela, que despreza o novo por não saber aonde ele pode nos levar, ela cria um espírito subordinado. O espírito subordinado não toma suas atitudes por razões, mas por hábito. Henri Wallon O educador integral O médico, psicólogo e Filósofo Francês Henri Wallon revolucionou a educação no século passado ao desenvolver uma teoria que propunha a formação integral da criança, ou seja, intelectual, afetiva e social o que pressupõe que é necessário muito mais que um cérebro para o desenvolvimento intelectual, neste período as teorias da educação acreditavam ser necessária a memória e a erudição como ferramentas máximas na construção do conhecimento; Wallon foi o primeiro a levar as emoções da criança para dentro da escola, sua teoria fundamenta-se em quatro elementos básicos que se interligam: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa, em sua teoria a reprovação era como a negação do ensino. A emoção para ele tem papel fundamental no desenvolvimento humano, pois nelas o aluno exterioriza os desejos e as vontades, universo importante que nas teorias tradicionais de ensino não é levado em consideração; juntos emoção e a afetividade ( o que chamamos hoje de socialização) é onde se revelam traços importantes da personalidade, pois nela esta explicito o que o outro e o meio produzem na criança, e tendem a propagar seus efeitos no meio social; o movimento, é através dele que a criança expressa suas emoções, pela organização do espaço da escola tende-se a limitar este movimento.


Projeto Pedagógico:Op-Art na Spider Net


Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões óticas. A expressão “op-art” vem do inglês (Optical Art) e significa “arte óptica”. Apregoava, que a arte fosse "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas de suas peças mais conhecidas eram no início confeccionadas usando penas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes, parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 50, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual, nem o apelo emocional da Pop Arte; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência e da tecnologia.Por vezes leva-nos a pensar sobre nossas próprias vidas"que são feitas de momentos de pura ilusão".
Alguns artistas da Op Art dignos de nota,e que foram por nós estudados neste projeto são, Victor Vassarely, Bridget Riley, Alexander Calde, Youri Messe-Jaschin, Richard Anusziewicz, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. Vocês assistiram agora ao resultado do estudo sobre a Op-Art feita na Lan House Spider Net em um vídeo produzido no softwer Movie Maker,com a música